Coruche num só click...

domingo, 10 de junho de 2007

Avenida Marginal 1950 versus 2007...



As obras na nossa "pacata" vila...


Não percebo nada de arquitectura (arte de edificar ou de projectar e traçar planos)...mas não creio que o edificio em construção esteja no enquadramento dos restantes...
















E já agora...alguém me sabe informar por onde devem passar os peões de há uns dias para cá...na Rua do Couço...????


Comunicado do PSD...

Um pouco confuso não acham...?






Nalguns aspectos tem razão a margem esquerda está desprotegida e quiçá ao abandono...??? Veja-se o parque de merendas...













Quanto ao assunto: Major Luis Alberto de Oliveira recordo aqui o meu "post" de 18/10/2005...


Major Luis Alberto de Oliveira

Nasceu em Coruche em 1880. Entrou para a escola militar e, desde cedo mostrou ser um bom esgrimista, a tal ponto de ser chamado por D.Carlos, para dar lições de esgrima ao futuro D.Manuel II.Em Dezembro de 1912, então tenente, foi destacado para Angola, lutando com bravura e tenacidade.Em Fevereiro de 1917, já capitão, é enviado para França, incorporado no Corpo Expedicionário Português.Voltando a Portugal por motivos de saúde, é nomeado por Sidónio Pais, governador civil de Coimbra, onde desenvolveu uma obra meritória em todos os campos.Em 1932 é nomeado 1º comandante de Caçadores 5, cargo que ocupou até 1938, quando passou á reserva.Entretanto em 1933 foi chamado para sobraçar a pasta do Ministério da Guerra.Lutou muito pela construção das pontes rodoviárias (que ainda hoje servem a vila e a região) para acabar de vez com as pontes provisórias em madeira que as cheias destruíam e arrastavam, e acabar a travessia de pessoas e mercadorias em barcaças, sempre que as águas invadiam tudo. Consegui o que pretendia.Em 16 de Agosto de 1930, era inaugurada a primeira a que deram o nome de Ponte General Teófilo da Trindade. Assistiu à inauguração o Presidente da República de então.Em 1932, eram inauguradas as outras. Estava assim aberto o caminho seguro para as regiões do Sul, do leste e do nordeste.A construção da pontes teve influência no assoreamento do leito do rio e na mudança do seu curso. Foi preciso proteger as casas ribeirinhas contra a corrente. Assim surgiu a avenida Marginal Luís de Camões e o belo Jardim.Foi também devido à acção de Luís Alberto Oliveira que se montaram os telefones, se fizeram canalizações, para levar água aos domicílios e se iniciou a rede de esgotos.A população reconhecida, ergueu-lhe mais tarde um vasto pedestal com o seu busto, em frente da Câmara Municipal, para o perpetuar, e deu o seu nome ao bairro das escolas.O seu busto no dia 18 de Março de 1975, perante a passividade da maior parte dos Coruchenses foi arrancado e o pedestal destruído, foi gente “viera de fora” (toda a gente sabe que não era de fora, era do concelho) montada em camionetas e tractores, comandados por um alferes vindo de Vendas Novas, para destruírem tudo o que lembrasse o passado recente.

Ainda me lembro desse dia, apesar da minha tenra idade, um dia negro na história de Coruche…lembro-me como se fosse hoje…!Que Deus lhes perdoe...!

Estátua: figura inteira esculpida em pleno relevo que representa um homem, uma mulher, um animal ou uma divindade;

E se as estátuas são para perpétuar a obra de alguém...? É justo que a mesma seja reposta...agora existe um problema segundo o PSD nos informa, a mesma está em parte incerta a crer pela comunicação escrita da CMC. Será que foi "fundida" logo após ter "passeado" pelas ruas da vila atrelada a um tractor em 18/03/1975...???

http://www.youtube.com/watch?v=hpHW-p6u-q4

Fica aqui mais uma achega á questão (politica ou não...???)

Bem hajam...

60 Anos atrás...Peregrinação de Nª Sra. de Fátima...1947

Concerteza vai reconhecer o local... e deixo aqui um "repto"...se alguém conhecer pessoas da foto que deixe um comentário...um agradecimento antecipado...!
Clique na foto para visualizar melhor.

10 Junho Feriado Nacional...Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades...

Após a Implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, foram desenvolvidos trabalhos legislativos, “e logo em 12 de Outubro saiu um decreto que estipulou os feriados nacionais”. Alguns feriados “desapareceram, nomeadamente os ditos feriados religiosos, uma vez que o objectivo da República era justamente laicizar a sociedade e subtraí-la à influência da igreja”.
“Os feriados que ficaram consignados por este decreto de 12 de Outubro de 1910 foram o Primeiro de Janeiro, que era o dia da Fraternidade Universal; o 31 de Janeiro, que evocava a revolução – aliás, falhada - do Porto, e que portanto era consagrado aos mártires da República; o 5 de Outubro, vocacionado para louvar os heróis da República; o Primeiro de Dezembro, que era o Dia da Autonomia e o Dia da Bandeira; e o 25 de Dezembro, que passou a ser considerado o Dia da Família, tentando também laicizar essa festa religiosa que era o Natal”.
O decreto de 12 de Junho dava “aos municípios e concelhos a possibilidade de escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais. Daí a origem dos feriados municipais”, “Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de Junho, em honra de Camões”, uma vez que a data é apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu “Os Lusíadas”.
E porquê um dia em honra de Camões?
“Camões representava justamente o génio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial”. Era essencialmente este o significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, isto “apesar de ser um feriado exclusivamente municipal no tempo da República”.