Coruche num só click...

domingo, 28 de outubro de 2007

Elogio arrasador...

A mulher olha-se no espelho e diz ao marido:

- Estou tão feia, gorda e acabada! Preciso de um elogio...

E o marido responde: - A tua visão está óptima!!!!

Sem maldade...tenho um respeito enorme pelas mulheres...!

Continue a sequência........

Resolvam esta questão e depois, vejam a resposta nos próximos dias. Dizem que foi uma das questões da Fuvest de 2004 (?) que provocou muita polémica.

Qual é o próximo número da seqüência abaixo?

2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ...

Esta é cruel!!! E não me venham dizer que acertaram na resposta,
porque é mentira!

Amanhã deixo aqui a resposta...

Quando a janela abrir não cliques para a aumentar, deixa-a do tamanho que está!

http://users.telenet.be/kixx//

Clique no link...e divirta-se...

O circo McCann...



Os McCann entraram num processo de autoflagelação. O circo que montaram à sua volta desde o desaparecimento da filha começa a voltar-se contra os seus próprios responsáveis. Agora surgiram em entrevista à Tele3. Perguntas organizadas, estudadas, um jornalista dócil e a mesma lengalenga dos últimos tempos.

Nem uma única explicação sobre o paradeiro da filha. Conversa redonda, sem nexo, cheia de lugares comuns, de frases feitas mas nem uma palavra sobre a razão que os levou a abandonar três crianças num apartamento estranho, sem ninguém que as vigiasse.Durante dois meses, o número preferido de circo foi a tese do rapto.

A Sky News chamada antes das autoridades, a imprensa mundial, as autoridades políticas dos dois países, até as polícias, a gritarem a uma só voz: rapto! Descubram a nossa filha. Nunca tanta gente procurou uma criança pelas veredas do Mundo inteiro. Mas a história proclamada como verdadeira, única e unívoca estava mal contada. Um retrato-robô desenhado sob os auspícios de uma das testemunhas essenciais era o mote e o motivo. Viemos agora a saber, através da máquina publicitária dos McCann, que não passa de um esboço de um boneco. Tanto pode ser o boneco do capitão Haddock como do Tintin ou de um raptor de qualquer das suas histórias de banda desenhada. E a imensa equipa de detectives privados, adidos, assessores, consultores insistem que está algures em Espanha, Portugal ou em Marrocos. Porquê? Qual o fundamento? Que razões objectivas, ou subjectivas, levam a esta crença?Não percebo como advogados experimentados permitem que este casal assustado, que vê a sua credibilidade definhar dia a dia, continue a produzir este ritual de mágoas que magoa quem os vê, e ouve, pois não respondem. Gozam-nos. À polícia não respondem porque são arguidos e têm o direito de ficar calados. Aos jornais condicionam as perguntas a que querem responder e usam jornalistas cor-de-rosa para os números que encenam. E quando se calam, mobilizam os aliados para prolongar a encenação. Mas sobre os factos nem uma palavra.Ninguém duvida de que estarão a sofrer. Poucos têm dúvidas sobre a verdade a que se recusam a responder.Vai tardar até que este caso saia das primeiras páginas dos jornais e, excepcionalmente, quer a polícia portuguesa quer a britânica não são os veículos das notícias. Os McCann deixaram de procurar Madeleine. Procuram à viva força convencer-nos de que nada tiveram a ver com a sua morte. Por que estão inocentes? Talvez. Mas não é desta forma – fugindo às questões essenciais, encenando lágrimas e prantos, recusando responder às perguntas mais agressivas – que convencem seja quem for da sua inocência. Pelo contrário. E não se diga que é o segredo de justiça que os impede de dizer a verdade. Quando estamos inocentes, berramos a nossa amargura até às profundezas do inferno. Não se monta circos de propaganda de mau gosto.


Francisco Moita Flores, Professor universitário
in-Correio da Manhã de 2007-10-28

Concordo e subscrevo absolutamente...